quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Eleito o novo presidente da Cáritas Brasileira


Dom Flávio Giovenale, da Diocese de Abaetetuba, no estado do Pará, foi eleito com 63% dos votos para ocupar o cargo de presidente da entidade nos próximo quatro anos. No total, 117 delegados participaram deste processo. Dom Flávio recebeu 74 votos e dom Guilherme Antônio Werlang, da diocese de Ipameri (GO), ficou com 43.

O processo eleitoral que teve início ontem, dia 10, durante o IV Congresso e XVIII Assembleia Nacional da Cáritas Brasileira realizado em Passo Fundo (RS), seguiu para hoje, dia 11, pois nenhum dos candidatos recebeu 50% mais um dos votos, conforme prevê o estatuto da instituição.

Anadete Gonçalves Reis foi reeleita ontem para a vice-presidência da entidade com 99% dos votos.

Perfil

O Bispo de Abaetetuba é sacerdote católico da ordem dos salesianos, originário da cidade de Murello, Itália, nascido no dia 06 de maio de 1954.

Estudou Filosofia no Instituto Salesiano de Filosofia e Pedagogia em Lorena, São Paulo entre os anos de 1975 e 1976 e Teologia no Instituto Teológico Pio XI, também em São Paulo, entre 1978 e 1981.

Pós graduou-se na Universitá Pontificia Salesiana (Fac. Spiritualitá) em Roma (1984-1985).

Declarou seus votos religiosos em 8 de setembro de 1971 e sua ordenação Presbiteral ocorreu em 20 de dezembro de 1981 em Murello (Itália). Foi ordenado Bispo em 8 de dezembro de 1997 assumindo a Diocese de Abaetetuba.

Antes de ser nomeado Bispo, Dom Flávio Giovenale trabalhou na Pastoral Vocacional no Estado do Pará de 1982 a 1983, foi Reitor do Seminário Menor em Manaus (AM) entre os anos de 1986 a 1989, retornando novamente ao cargo de Reitor do Seminário Maior em Manaus durante um ano (1990-1991); foi Ecônomo da Província de 1992 a 1997 e Procurador Missionário para o Brasil nos anos de 1994 a 1997.

Como Bispo exerceu o cargo de Secretário Executivo nos anos de 1999 a 2003 e Presidente de 2004 e 2007 do Regional Norte 2 da CNBB. Este ano Dom Flávio foi eleito a assumir, pela segunda vez, o cargo de Secretário Executivo da CNBB Norte 2 .

(com Cáritas Brasileira)

4º. CONGRESSO E XVIII ASSEMBLEIA


A Cáritas Brasileira, reunida em Passo Fundo – RS nos dias 09 a 12 de novembro de 2011, para a realização de seu 4º. CONGRESSO E XVIII ASSEMBLEIA, com 320 pessoas enviadas pelas entidades-membro e regionais, quer trazer para todas as comunidades eclesiais, organismos e pastorais, movimentos sociais, entidades parceiras e toda a sociedade brasileira uma mensagem de esperança.

Com a motivação bíblica da Parábola do Semeador, aprofundamos a nossa compreensão sobre DESENVOLVIMENTO SOLIDÁRIO SUSTENTÁVEL E TERRITORIAL com base nas experiências concretas que a Cáritas, nos diversos estados brasileiros, vem desenvolvendo nos últimos anos. Essas experiências são as SEMENTES DE UM PROJETO POPULAR de sociedade que buscamos construir tendo como base o respeito à dignidade humana e a defesa e promoção de vida plena para todas as pessoas. (Cf. Jo,10,10)

Este Congresso está acontecendo em meio a uma realidade carregada de sinais contraditórios. Por um lado, somos testemunhas de que, em todas as regiões, há iniciativas de economia solidária, agroecologia, revalorização das culturas dos povos e comunidades tradicionais e mobilização social e controle de políticas públicas. Elas fazem parte do esforço dos empobrecidos para superar a marginalização social e, ao mesmo tempo, são parte da construção do outro desenvolvimento econômico e social, assentado sobre os valores da solidariedade, sustentabilidade e realizado na diversidade dos territórios. O amor a todas as formas de vida geradas pela Mãe Terra e o amor aos irmãos e irmãs em humanidade é seu fundamento mais profundo.

Por outro lado, estas e muitas outras iniciativas populares enfrentam as consequências de mais uma crise financeira mundial, que não foi causada pelos empobrecidos, mas é deles que os setores dominantes estão cobrando mais sacrifícios. No Brasil, o esforço para evitar o contágio dessa crise está assentado no aumento de investimentos públicos em grandes obras do PAC e da Copa de 2014; no congelamento das rendas da população trabalhadora e no estímulo ao consumo por meio da oferta de crédito mais facilitado. Para agilizar as grandes obras, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário estão tomando decisões que colocam em risco áreas de preservação permanente e outras áreas ricas em biodiversidade; expulsam comunidades humanas sem respeito aos seus laços de parentesco e vizinhança e promovem a retirada da população de rua, em criminosas operações de “higienização” urbana, sem reconhecer seus direitos e necessidades.

Queremos tornar pública nossa posição especialmente em relação a três processos em curso: a mudança do Código Florestal, a criminalização dos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e negação de direitos dos povos indígenas, das comunidades quilombolas e dos camponeses.
Em relação ao Código, deixamos claro que sua nova formulação só será aceitável se definir com clareza normas em favor da defesa do meio ambiente, evitando o cancelamento das dívidas dos grandes proprietários que agrediram a natureza e brechas legais para uma maior destruição do que resta de cobertura vegetal e florestas da Amazônia e dos demais biomas brasileiros. O Código Florestal precisa determinar, com clareza, dispositivos de proteção aos pequenos agricultores, reconhecendo sua importância para a preservação ambiental, com medidas adequadas para que não se inviabilize sua permanência na terra e seja reconhecida sua grande contribuição ao país com a produção de alimentos.

Como membros da Cáritas, queremos continuar prestando nossa contribuição ao povo brasileiro através de projetos e programas apoiados por doações voluntárias ou recursos públicos. Reconhecemos as atribuições do Estado e da sociedade civil na formulação e execução de políticas públicas. Por isso, questionamos as medidas adotadas pelo Governo que atingem indistintamente movimentos sociais e organizações da sociedade civil, especialmente a suspensão temporária de projetos sociais que contam com recursos públicos. Se há práticas de corrupção, que sejam fiscalizadas e processadas, aplicando as penas previstas em lei. Se, contudo, a gestão dos recursos está sendo feita com cuidado dentro das finalidades previstas, a suspensão unilateral do governo é uma injustiça com as entidades responsáveis e um grave prejuízo para a população. Exigimos, por isso, a retomada imediata da aprovação de projetos e a liberação dos recursos comprometidos para as entidades em que não há desvios; exigimos, igualmente, que se avance mais rapidamente nos trabalhos que visam a definição do novo marco regulatório das organizações da sociedade civil.
Em relação aos povos indígenas, às comunidades tradicionais e aos camponeses, consideramos um desrespeito à Constituição e aos seus direitos o fato que, nos últimos anos, tenham sido praticamente suspensos os processos de reconhecimento e demarcação de territórios indígenas e quilombolas e o processo de reforma agrária. Exigimos que o governo retome de imediato esses processos de demarcação de territórios e de reforma agrária, em diálogo e com participação das organizações indígenas, quilombolas e camponesas, garantindo suas ricas e diversificadas formas de vida e ampliando a produção agroecológica de alimentos.

Sob a inspiração da prática e da palavra de Jesus de Nazaré e dos empobrecidos com quem fazemos caminhos de libertação, reafirmamos os seguintes compromissos:

- lutar pela democratização do Estado através do fortalecimento da democracia participativa, visando a construção de uma sociedade de Bem Viver;

- promover uma cultura de direitos e de emancipação baseada nos princípios éticos de respeito à vida;

- empenhar-nos na promoção do protagonismo da juventude, aliando-nos às suas lutas específicas em vista da concretização dos seus direitos;

- lutar por políticas públicas de prevenção e de recuperação das condições de vida dos atingidos por desastres socioambientais;

- trabalhar, junto com as comunidades tradicionais, pelo respeito à sua cultura e pelo reconhecimento do direito a suas formas de vida e aos seus territórios;

- apoiar as lutas pela reforma urbana, pelo direito à cidade onde as pessoas que nela moram vivam com dignidade;

- investir na formação de agentes, visando seu crescimento pessoal, seu envolvimento na missão da Cáritas e fortalecendo uma prática de voluntariado ativo, militante e comprometido;

- estimular a constituição dos Fundos Solidários, garantindo autonomia nas ações em favor e junto com os excluídos;

- aprofundar a prática de trabalho em rede com as CEB´s, pastorais e movimentos sociais, com organizações da sociedade civil, visando maior capacidade de incidência em políticas públicas.
Sob a proteção de Maria, mãe de Jesus e nossa, queremos acolher os apelos do povo que clama por paz e vida digna, fazendo sempre o que está ao nosso alcance. Amém, axé, auêre, aleluia!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Encontro de Reflexão dos Directores Espirituais das Cáritas Diocesanas de Moçambique

Documento Final

De 7 a 8 de Julho de 2011, no Centro Polivalente de Marera, Diocese de Chimoio, realizou-se o primeiro encontro de reflexão dos Directores Espirituais das Caritas Diocesanas.

Presidiu ao encontro sua Excia. Reverendíssima Dom Hilario da Cruz Massinga, Bispo de Quelimane e Presidente da Comissão Episcopal da Cáritas (Cáritas Moçambicana). Estiveram presentes no encontro os representantes das 12 Dioceses do nosso país. Os motivos desse encontro foram:

1. Dar continuidade ao trabalho de reestruturação da Cáritas Moçambicana conforme foi reflectido na XVII Assembleia-Geral, a partir da qual se integrou os Directores Espirituais das Caritas Diocesanas na Caritas Moçambicana.

2. Reflectir com os participantes sobre a necessidade da consolidação da Cáritas Moçambicana tendo em conta a sua integração na pastoral de conjunto.

3. Reflectir sobre as funções de Directores Espirituais das Caritas Diocesanas.

Devido à especificidade de cada Diocese, e tendo em conta que cada uma está trabalhando, os participantes, depois de uma partilha e troca de experiencias e ideias, comprometeram-se a elaborar um Plano de Acção, junto com as Comissões Diocesanas da Caritas e do Secretariado Diocesano de Coordenação Pastoral, adequado à caminhada de cada Diocese.

(com Cáritas Moçambicana)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Cáritas Lusófonas em Roma

Aproveitando a realização da Assembleia da Caritas Internationalis, os representantes das Cáritas Lusófonas presentes encontraram-se para analisar a forma como se está a dar sequência às conclusões do último Fórum que decorreu, há um ano, na Guiné-Bissau. Foi agendado o próximo para a segunda semana de Fevereiro de 2012, em Cabo Verde.

Como ficou determinado no Fórum de 2010, a agenda do próximo será preparada, em conjunto, pelas Cáritas de Cabo Verde, Brasil e Guiné-Bissau.

Foi abordada a situação difícil em que se encontram muitos estudantes provenientes, sobretudo, de países da África lusófona. Sem prejuízo de, em cada país de origem desses estudantes, se alertar, desde já, as autoridades governamentais para este preocupante problema, a Cáritas Portuguesa comprometeu-se, com a colaboração das Cáritas Diocesanas, fazer o levantamento dos jovens que estejam a ser apoiados. Foi decidido que este assunto será um dos a ser reflectidos no próximo Fórum.

Para que possa haver uma melhor rentabilização dos objectivos que o Fórum das Cáritas Lusófonas pretende prosseguir, considerou-se imperiosa uma maior articulação com as Conferências Episcopais de cada um dos países. Cada Cáritas presente comprometeu-se a contactar a presidência do seu Episcopado.

Os presentes saudaram a eleição de D. Francisco Silota, Bispo da Diocese do Chimoio, em Moçambique, para Presidente da Cáritas África. O prelado aceitou estar presente no próximo Fórum, respondendo, assim, ao convite que os presentes lhe formularam.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

II Assembleia Geral da Cáritas Guine-Bissau


A CARITAS Guiné-Bissau comunica que terá lugar, entre os dias 17 e 19 de Maio do corrente ano a II Assembleia Geral da CARITAS.

Subordinada ao tema «CARITAS – Um serviço renovada para a Guiné-Bissau», esta Assembleia Geral compreenderá três dias em que os organismos da Igreja afectos à CARITAS, apresentarão um balanço das acções desenvolvidas, debatendo as dificuldades e as expectativas sobre o empenho caritativo, fazendo-se uma reflexão sobre a base estatutária que preveja uma resposta eficiente às necessidades apresentadas pelas Paróquias, Missões e Organismos de Acção Social representados.

Mais se informa que a abertura oficial da desta II Assembleia da CARITAS Guiné-Bissau terá lugar no próximo dia 17 de Maio, às 09:30 Horas, no centro de conferências da Cúria Diocesana de Bissau, onde será proferido um discurso de abertura pelo Senhor Bispo de Bissau, Dom José Camnate, a Senhora Ministra Maria de Lurdes Vaz e o Secretário-Geral da CARITAS, Padre Domingos Binhaguê, numa sessão que conta com a presença de alguns mais dos altos representantes das principais organizações nacionais e internacionais presentes na Guiné-Bissau.

A Caritas é uma organização da Igreja Católica que intervém no domínio social, na grande maioria dos países do mundo. Na Guiné-Bissau, a CARITAS desenvolve uma acção generalizada, em todo o território nacional, assegurando serviços de saúde, formação e apoio ao desenvolvimento junto das comunidades locais, tutelando os diversos centros de recuperação nutricional distribuídos por todo o território nacional, as unidades de saúde da Igreja Católica, entre outros projectos de elevado impacto na qualidade de vida dos guineenses.

(Com Cáritas Guiné-Bissau)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cáritas da Guiné Bissau tem novo Secretário-Geral


Devido à deslocação missionária da Ir.ª Lourdes Lima para Angola, o cargo de Secretário-Geral da Cáritas Guiné-Bissau, passou a ser desempenhado pelo Pe. Domingos Manuel Binhaguê.

Esta nomeação, feita pelo Senhor Bispo de Bafatá, Dom Pedro Zilli, Presidente do Conselho de Administração da Cáritas Guiné-Bissau.

As Cáritas Lusófonas agradecem o apoio da Ir.ª Lurdes nas actividades realizadas e saúdam a nomeação do Pe. Domingos Manuel Binhaguê.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cheias no Brasil - Donativos

Organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Cáritas Brasileira, a campanha SOS Sudeste já arrecadou R$ 605.786,00 em doações. Todo o dinheiro arrecadado será revertido em ajudas concretas às vítimas das enchentes, inundações e deslizamentos que atingem o Sudeste do Brasil, especialmente a região serrana do Rio de Janeiro.

Além da solidariedade já manifestada por milhares de brasileiros e brasileiras que fizeram doações à campanha, a rede Cáritas também está mobilizada em prol das vítimas das tragédias.

Já estão confirmadas as contribuições da Cáritas Alemã, com 50 mil euros, da Cáritas Portuguesa, com mais 50 mil euros, da Cáritas Espanhola, com 100 mil euros e da Cáritas Suíça, com 50 mil francos suíços. A Cáritas da Itália também manifestou apoio, mas ainda não confirmou a quantia com que irá contribuir.

Acesse o site oficial da campanha SOS Sudeste, acompanhe os fatos mais recentes e faça sua doação.

BANCO DO BRASIL
AG. 3475-4 – C/C 32.000-5
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
AG. 1041 – OP. 003 – C/C 1490-8
BRADESCO
AG.0606-8 C/C: 71.000-8
CNPJ da Cáritas Brasileira: 33.654.419/0001-16

Assessoria de Comunicação Cáritas Brasileira

Cheias no Brasil - 3 semanas depois

Perto de completar três semanas, as chuvas, enchentes e inundações que assolaram a região serrana do Rio de Janeiro deram uma trégua e as comunidades afetadas começam a recompor os estragos deixados pela tragédia.

Em visita às dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo e às regiões atingidas nos últimos dias 25 e 26, o coordenador para Emergência da Cáritas Brasileira, José Magalhães, além de levar palavras de solidariedade de toda rede Cáritas aos atingidos, propôs somar esforços para identificar as prioridades e estabelecer um plano de trabalho a curto, médio e longo prazo.

Já D. Fillipo ressaltou que com o passar o tempo, as doações começam a diminuir e, devido à volta às aulas e ao trabalho, o número de voluntários também cai consideravelmente. Outra preocupação destacada foi o alto índice de desemprego que surgiu após a tragédia. “Muitos que trabalhavam no comércio, em hotéis e sítios que foram totalmente devastados, perderam suas fontes de renda.”

Em encontros com D. Fillipo Santoro e D. Edney Mattoso, bispos das dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo, respectivamente, foi constatado que toda a região atingida está bem abastecida. “Recebemos toneladas e mais toneladas de mantimentos de todo Brasil. Já não estamos mais arrecadando roupas porque já não temos mais para onde mandar”, comentou D. Edney Mattoso

De acordo com Magalhães, neste primeiro contato ficou afirmado que uma equipe local será montada para atuar na região durante todo o ano de 2011. “Passada a fase emergencial, temos que ver em que vamos atuar. Se vamos atuar na recuperação de pequenos empreendimentos, se vamos construir habitações. As equipes terão que identificar essas necessidades”, explicou.

Estarão envolvidos neste trabalho a curto, médio e longo prazo a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro e as Dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo.

Até o momento, as dioceses já distribuíram cerca de 650 toneladas de donativos e são responsáveis pela maior parte dos abrigos da região. Somente em Nova Friburgo, dos 73 abrigos cadastrados na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, 45 são mantidos pela igreja.

O padre Manuel Manangão, presidente da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro e responsável pelo Vicariato da Ação Social da Arquidiocese – também envolvida nos trabalhos aos atingidos -, acompanhou José Magalhães em todas as visitas realizadas.

Assessoria de Comunicação Cáritas Brasileira

Cheias no Brasil - 2011